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Quais objetos que o detector de metais pode captar?

Quais objetos o detector de metais pode captar?
Ouro, prata e bronze são alguns dos ‘tesouros’ que o detector de metais pode captar, porém, há muitos outros. Entenda mais sobre as funcionalidades dos detectores e surpreenda-se!
O detector de metais está se tornando um verdadeiro objeto de desejo no mundo inteiro. Em vários países o chamado detectorismo ganha força como hobby, e entre quem procura se profissionalizar na atividade. Afinal, além da diversão ao ar livre para todas as idades, ainda é possível conseguir uma renda extra com os tesouros encontrados, que podem ir de metais valiosos a objetos históricos e de arte, por exemplo.
Esse é justamente um dos aspectos mais atraentes do detectorismo: há um verdadeiro mundo de possibilidades. Então a expectativa é grande, já que você nunca sabe ao certo o que vai encontrar.
Mas deve saber o que procurar, pois, há vários modelos de detectores de metais, com diversas capacidades de captação e profundidade alcançada.
Funcionamento geral dos detector de metais
Basicamente o detector de metais consiste em uma bobina, enrolada em um núcleo de ferro, que é percorrida por uma corrente elétrica gerando um campo magnético.
Então quando esse campo magnético entra em contato com um objeto metálico induz nele uma corrente elétrica. Pode ser ouro, prata, bronze, níquel, enfim, metais ferrosos e também não ferrosos.
Como objeto também tem um campo que interfere no detector de acordo com a sua composição, essa variação aparece no medidor do detector de metais, que emite um sinal sonoro.
Mas há vários tipos de detector de metais, cujas configurações variam de acordo com alguns critérios, como o alcance e o tipo de metal que consegue captar na sua frequência, por exemplo.
Assim, há dois tipos principais de detector de metais: o de caça a tesouros (hobby) e o de caça ao ouro. Como são equipamentos que atuam em frequências diferentes, é importante determinar seu objetivo antes de comprar.
Detectores de tesouros
Os detectores de tesouros são aqueles voltados para o hobby. Eles atuam em frequências menores, de até 20 kHz, por isso são perfeitos para encontrar objetos maiores.
Esse tipo de detector de metais é o mais indicado para encontrar tesouros como jóias, moedas e relíquias. Dependendo do modelo o detector de metais pode ser à prova d’água
Detectores de ouro
Já os detectores de ouro atuam em frequências mais altas, por isso funcionam melhor na busca por objetos menores, como pequenas pepitas de ouro. Podem ser usados para lazer e também de forma profissional.
Mas é importante destacar que ambos os tipos - de caça ao tesouro e o garimpo de ouro - oferecem equipamentos de complexidade diferentes. Assim, além das categorias de hobby e detector de metal profissional, há as subcategorias para iniciantes, intermediários e avançados níveis de experiência
Em quais locais os detectores de metais podem ser usados?
Além de ser um hobby cheio de expectativas, a caça ao tesouro - ou ao ouro - é uma atividade saudável, que pode ser desenvolvida ao ar livre, em praticamente qualquer lugar.
Praias, rios, lagoas, parques, ruínas, morros e montanhas, bosques e matas em geral escondem sob o solo segredos à sua espera para serem desvendados. Inclusive os tesouros subaquáticos, já que há detector de metal para mergulho.
Por isso é importante prestar atenção nas características de cada modelo de acordo com a sua finalidade, potencializando seu uso.
Como aumentar a capacidade do detector?
Por outro lado, vários modelos podem ser incrementados através de acessórios - fones de ouvido, suporte para pilhas, carregador de baterias veicular, etc - e até aumentando a sua capacidade, o que pode ser feito através da troca de bobinas.
Basicamente há dois tipos de bobinas com funções diferentes: a Monoloop e Double D, que variam, em relação à quantidade e à disposição dos rolamentos dentro da bobina.
Bobinas Monoloop
A bobina Mololoop é feita com um só enrolamento de fio. É por este único enrolamento que passa a frequência de Transmissão e Recepção. São frações de segundos para transmitir e receber os sinais provenientes da terra.
O formato do campo magnético desta bobina é cônica. Seu campo magnético vai estreitando até se tornar pontiagudo. Por isso, é aconselhável trabalhar com esta bobina lentamente e sobrepondo a metade da parte já passada no solo a fim de não perder objetos pequenos e mais fundos.
A bobina Mono é muito sensível, portanto é afetada por solo extremamente mineralizado que às vezes podem tornar mais difíceis a recalibragem no solo ou até impossível. Esta bobina é recomendada para solos moderados e tende a prover um pouco mais de profundidade do que a bobina Double-D.
Bobinas Double-D
As bobinas Double-D são feitas de dois enrolamentos de fios uma do lado da outra com um certo ponto de união entre elas. São as bobinas mais preferidas para todas as situações de solo.
Elas oferecem melhor passagem de transmissão e recepção, já que o processo é feito em enrolamentos diferentes, tornando melhor o sinal recebido do solo.
Sua varredura no solo é maior e mais uniforme. Sua profundidade é um pouco menor que a bobina Mono. Define melhor os alvos, oferece maior estabilidade no solo e elimina mais as interferências de outros campos magnéticos (outros detectores, rede elétrica, atmosfera carregada).
Esta bobina é recomendada para solos altamente mineralizados. Quando usada com detectores GPX, as bobinas Double-D (ao contrário das bobinas Monoloop) são capazes de discriminar entre alvo ferroso (lixo) e alvos não ferrosos (bom) quando a função Rejeitar Ferro estiver ativada.
Entenda os modelos de bobinas
Entre as Monoloop, por exemplo, a de 8 polegadas é a mais sensível a pequenos pedaços de ouro, oferecendo melhor profundidade em condições moderadamente mineralizadas. É uma bobina popular para o uso em escavações antigas, mas também uma grande bobina de detecção em vegetação pesada.
Já a Double-D de 15 x 12 polegadas atinge boa profundidade e cobertura de solo em ouro grande e em condições altamente mineralizadas. Porém é menos sensível ao ouro muito pequeno e superficial ou raso.
Os dois tipos fazem parte da mesma linha de bobinas Commander. Assim, dependendo do seu objetivo, do tipo de solo e demais especificidades, você pode potencializar o detector de metais através da troca de bobinas. No total são oito modelos de bobinas com diferentes características.
Profundidade
Outra forma de melhorar a capacidade é aumentando a sua profundidade do detector de metais . Embora a princípio ela seja bastante relativa - dependendo de fatores como formato, tamanho, material, tempo e posição do objeto no solo - o tamanho da bobina também pode fazer diferença.
De um modo geral, um detector de metais pode alcançar objetos de até 70 cm de profundidade. Porém, também de forma geral, quanto maior for a bobina, mais fácil será detectar objetos mais profundos e maiores.
Dicas para escolher o melhor detector de metais
Com tantos modelos, a escolha do melhor detector de metais deve ser feita de acordo com o seu nível de experiência em detectorismo e ao seu objetivo. O Brasil é um dos países em que o hobby de caça ao tesouro mais cresce no mundo, com vários clubes espalhados por todo o país e até uma Confederação Brasileira de Detectorismo Esportivo.
A atividade é divertida, ótima para fazer amigos, muito saudável já que geralmente é feita ao ar livre, ajuda a combater o estresse, a ansiedade e a depressão, e perfeita para pessoas de todas as idades, das crianças aos idosos.
Para saber mais sobre o hobby do detectorismo, acompanhe o canal da Minelab Brasil e fique por dentro das novidades!
Dica extra: para encontrar ouro na praia
Não é à toa que a praia é o lugar onde o detectorismo é mais praticado, já que é comum encontrar tesouros como jóias e moedas levados pelo mar e que acabam enterrados na areia.
E com o período de férias, a dica é certa: aproveite para levar seu detector de metais para a praia depois das festas. As chances de encontrar objetos valiosos perdidos é muito maior!
No Brasil não há nenhuma proibição formal ao uso de detectores de metais, mas há recomendações de alguns órgãos sobre a prática.
É o caso do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, o Iphan. O órgão pede atenção específica aos locais históricos, que muitas vezes constituem sítios arqueológicos.
Dessa forma, a prática do detectorismo em si não é proibida, mas quando se tratar de um sítio arqueológico, havendo risco de dano ao patrimônio histórico, é crime passível de penalidade. De acordo com o Iphan, apenas arqueólogos são autorizados pelo órgão a prospectar nesses locais.
De mais, aproveite a diversão porque caçar tesouros e ouro com um detector de metais é uma atividade muito divertida e excelente para agregar mais a família e os amigos!
Aproveite para conhecer todos os modelos de detector de metais da Minelab Brasil e saber mais sobre esse hobby que está conquistando pessoas de todo o mundo!
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