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Encontrei uma Relíquia com Detector de Metais, e Agora?
Encontrar uma relíquia é o sonho de todo detectorista - e olha que não são poucos. A quantidade de pessoas que usam o detector de metais como um passatempo saudável, e ainda por cima lucrativo, se multiplicam a cada ano.
Afinal, essa é uma diversão para todas as idades, qualquer pessoa pode usar o detector de metais para encontrar relíquias, mesmo que esteja usando um marca-passo, e isso não causará nenhum prejuízo ao aparelho ou ao seu desempenho..
Além disso, é uma atividade totalmente livre, já que não é preciso ter licença para usar o detector de metais, pois, a prática em si não é proibida no Brasil.
Mas, dependendo do local explorado, pode ser preciso tomar algumas providências. Afinal, o detector de metais capta materiais como ouro, prata, bronze, jóias, relógios, moedas, armas de fogo, facas e até meteoritos, por exemplo.
Em suma, o detector não reconhece pedras preciosas, por exemplo, mas detecta praticamente todos os tipos de metais ferrosos, não ferrosos e inox.
Por isso, tem muita gente fazendo do detectorismo um hobby bastante lucrativo, aproveitando a grande variedade de equipamentos de acordo com a experiência que vai sendo adquirida.
Posso ficar com as relíquias que encontrar?
Sim! De forma geral, você pode ficar com as relíquias que encontrar.
Porém, é preciso apenas atenção ao consenso de que alguns lugares não devem ser usados para encontrar relíquias, como os sítios arqueológicos brasileiros, regulamentados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Confira um resumo dos locais indicados e não indicados:
- Locais em que a detecção é permitida:
Praias, parques e matas, florestas, campos, rios e lagoas, matas, ruínas e até debaixo d’água
- Locais em que a detecção não é permitida:
Sítios arqueológicos brasileiros, e locais regulamentados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Entenda onde aproveitar as funções dos detectores
A expectativa de encontrar relíquias fica ainda maior quando se usa o equipamento adequado. Principalmente por haver vários tipos de detectores de metais, com profundidade de alcance também diferentes.
Em todo caso, a profundidade alcançada também depende do modelo e do tamanho do objeto, que interfere diretamente na leitura.
E quando o foco é encontrar relíquias, o detector de metais da série EQUINOX é perfeito para quem explora parques e campos, por exemplo. É um equipamento adaptável para todos os tipos de alvos e condições de terreno - basta definir o local de detecção e começar o hobby lucrativo!
>>Vídeo de introdução da série EQUINOX
Por outro lado, se a ideia é encontrar relíquias submersas, o Excalibur II é o detector de metais mais voltado para profissionais. O aparelho permite mergulhos de até 66 metros de profundidade, com modos de busca para encontrar relíquias, jóias e moedas.
É ideal para quem quer caçar tesouros em praias e mergulhos com bastante autonomia, e ainda vem com uma bateria recarregável NiMH para até 12 horas de operação.
>>Vídeo de introdução do Excalibur II
O que fazer se encontrar relíquias nos seguintes locais
Uma grande dúvida é como proceder ao encontrar relíquias em determinados locais, como espaços públicos, históricos e criminais. Veja a recomendação dos especialistas:
1. Públicos
De acordo com a OAB-SP, no Brasil, o direito de propriedade é regulado pelo Código Civil que, nesse caso, não faz distinção quanto ao local onde o tesouro foi achado, se é público ou particular, se em terra ou no fundo do mar.
Assim, a princípio, um tesouro cuja propriedade é de origem desconhecida, deve ser dividido entre o autor do achado e o proprietário do terreno onde ele foi localizado. No caso do fundo do mar, por exemplo, o proprietário é a União, já que, pela Constituição Federal, o mar e os territórios subaquáticos pertencem à União. Mas, se o espaço for municipal, então o dono é a Prefeitura.
Ainda segundo a OAB, só não se aplica a divisão se quem encontrou tiver contratado uma equipe para buscar a relíquia. Nesse caso o tesouro encontrado pertence somente ao dono do local.
2. Histórico
De acordo com a Lei nº 3.924/1961 protege o patrimônio histórico, caso o material tenha elementos importantes do ponto de vista do interesse arqueológico, pré-histórico, histórico e artístico de uma forma geral.
O Instituto do Patrimônio Artístico Nacional (Iphan) orienta que as pessoas evitem buscar objetos em locais históricos, pois,e podem ser sítios arqueológicos.
Mas, caso as relíquias sejam encontradas nesses espaços, o detectorista deve manter o local intacto, sem escavação nem coleta, e comunicar a descoberta à superintendência mais próxima do Iphan.
3. Criminal
Nesse caso, são os itens que podem causar danos físicos e que devem ser entregues à polícia, à equipe de segurança do espaço ou à administração do mesmo.
Esses itens podem oferecer riscos a quem os detém; por isso, é importante entregá-los aos agentes responsáveis.
Viver do detectorismo
Indiana Jones e muitos outros filmes de aventuras sempre inspiraram as pessoas a encontrar relíquias, mas tudo fica mais interessante quando começa a acontecer de verdade.
Bem longe da ficção, vários caçadores de tesouros já colecionam bem mais do histórias para contar: encontram e vendem verdadeiros tesouros.
Entretanto, muitos preferem guardar os troféus para si, formando grandes coleções de objetos antigos, sendo muitos deles bem raros..
Também é importante ressaltar as pessoas que aproveitam para fazer uma renda extra. Que, aliás, pode ser até bem recorrente. Nas praias, por exemplo, é comum encontrar joias como colares, anéis, relógios e pulseiras de ouro.
Alguns já viraram notícias e ficaram até famosos no Brasil. Na Praia de Santa Mônica, em Guarapari (ES), um engenheiro já encontrou um anel de ouro com dois diamantes que vendeu por R$ 12 mil. E ainda na cidade, um aposentado de 72 anos encontrou moedas que foram vendidas por R$ 500.
Já na Inglaterra, uma estudante de 13 anos encontrou um machado e outros utensílios de caça forjados em bronze. Depois foi descoberto que eram fragmentos valiosos, datados de 1.300 a.C.
Mas esses são só alguns casos, todos os dias há pessoas lucrando como caçadores de tesouros!
Então como você viu, além de divertido, encontrar objetos pessoais, raros, exóticos e valiosos pode ser bastante lucrativo!
Venha conhecer a Minelab, referência mundial em detectores de metais, e descubra o equipamento perfeito para sua próxima aventura!
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