Qual a melhor bobina para o seu detector de metais?

Qual a melhor bobina para o seu detector de metais?

Algumas das perguntas mais recorrentes entre detectoristas é: Qual a bobina ideal para usar em meu detector? Ou: Posso usar qualquer bobina com meu detector?

Assim como há vários modelos de detectores no mercado, há também muitas bobinas disponíveis, seja em tamanho, forma ou tecnologia.

Por isso, é muito importante entender bem o papel que a bobina desempenha. Afinal, ela é uma peça essencial do aparelho e, bem usada, certamente irá otimizar o desempenho de seu detector.

Ficou curioso e quer saber mais? Então continue nos acompanhando para entender tudo o que é preciso sobre a bobina no detector de metais!

O que é bobina em um detector de metais?

A bobina, que de modo simplificado podemos dizer que se trata de um condutor elétrico enrolado, é o componente responsável por transformar os sinais gerados pela CPU do detector (os tais kHz) em um campo magnético. E é à partir daqui que a detecção acontece.

Assim, a bobina e a CPU trabalham em conjunto, para que a detecção aconteça. Por isso cada detector tem bobinas próprias, projetadas especificamente de forma a operar e maximixar suas capacidades e potencialidades.

Quais tipos existem?

Os tipos mais comuns de bobina atualmente em uso são as Concentricas, as Monoloop e as DD (Double D ou Duplo D).

Bobinas Concêntricas

  • As bobinas concêntricas tem dois enrolamentos: um externo (como as mono) e mais um interno. Um deles é responsável pela transmissão e o outro pela recepção dos sinais eletromagnéticos.
  • Seu padrão de pesquisa é em forma de cone e pode ser útil para localizar o alvo com precisão.
  • Bobinas concêntricas tendem a ser mais ruidosas em solos altamente mineralizados e requerem mais sobreposição de varredura para uma cobertura completa do solo.
  • Hoje em dia são menos comuns, pois foram substituídas pelas bobinas DD, que tem suas vantagens e poucas de suas desvantagens.

Bobinas Monoloop

  • As bobinas mono (também chamadas de monoloop) são aquelas que têm um único enrolamento de fio ao redor da circunferência da bobina, que é usado para transmitir e receber.
  • O padrão de sinal da bobina mono é em forma de cone, o que exige mais sobreposição.
  • Em solos extremamente mineralizados, eles podem ser mais difíceis de equilibrar no solo, no entanto, eles tendem a fornecer uma profundidade ligeiramente melhor do que as bobinas DUPLO D.
  • As Bobinas mono tem sido muito utlizadas nos garimpos devido aos seus ganhos.
  • As COMMANDER MONO, utilizadas nos detectores da série GPX, são um bom exemplo destas bobinas.

Bobinas Duplo D

  • As bobinas DUPLO D tem dois enrolamentos de fio parcialmente sobrepostos, na forma de dois D's (um invertido).
  • Suas principais características são uma bos estabilidade (especialmente em solo fortemente mineralizado); boa profundidade e sensibilidade e um padrão de pesquisa muito completo.
  • Como exemplo, temos as bobina utilizadas nos detectores Equinox e Manticore entre outros.
  • A Minelab tem ainda a bobina Super-D, que consiste em um enrolamento de transmissão e dois enrolamentos de recepção que equivalem a 2 bobinas Double-D simétricas. Esta configuração ocasionará que alvos próximos da superfície das bobinas produzirão uma resposta dupla à medida que a bobina for varrida sobre o alvo, aumentando precisão e confiabilidade. As Bobinas Super-D também tem calibração eletrônica, resultando em uma detecção mais silenciosa e tendo, assim, uma excelente profundidade de detecção. A bobina GPZ-17, utilizada nos GPZ 7000 é uma Super-D.

Veja também um vídeo com as principais diferenças entre as bobinas Monoloop e Duplo D.

E quanto ao tamanho e forma física?

Resumidamente, quanto ao tamanho, podemos dizer que:

Bobinas Grandes – Com eles obtemos maiores profundidades com Alvos maiores, mas teremos um pouco de dificuldade para alvos menores.

Bobinas Médias – Para estas teremos um Alcance médio e dependendo da profundidade pode detectar alvos de tamanho um pouco menores e mais difíceis.

Bobinas Pequenas – Com estas bobinas a detetção acontece de forma mais superficial, teremos menor detecção de alvos grandes, porém maior facilidade para alvos menores

Já sobre a forma física, podemos afirmar que o fato de uma bobina ser circular ou ter forma elíptica ou ainda a bobina ser fechada (como as bobinas dos Gold Monster) ou abertas (como as do Excalibur ou dos Equinox) não afeta suas características técnicas.

Podemos dizer que as bobinas fechadas são melhores para áreas que tenham vegetação ou garimpo, por ter menos possibilidade de ficar presas. Já as abertas vamos encontrar mais nas praias ou em detectores de uso geral, devido ao peso e menor arrasto na água.

O importante, em todos os casos, é usar a bobina mais adequada a seus objetivos e (caso haja a opção) configurar corretamente seu detector para obter o máximo proveito em suas buscas.

Cuidados e manutenção adequada da bobina

A manutenção adequada da bobina é fundamental para garantir o bom desempenho do detector de metais. Para prolongar sua vida útil, ela deve ser protegida contra danos físicos e arranhões e ser armazenada apropriadamente.

Além disso, também é muito importante que a bobina passe regularmente por uma limpeza para remover a areia e a sujeira em geral que é acumulada aos poucos com o uso do aparelho.

Na maioria das bobinas existe um protetor de bobina para evitar que a ela seja danificada em um contato ocasional com o solo.

Mesmo assim, os resíduos conseguem penetrar e, entre eles, pode ocorrer a presença de minérios que se não forem removidos podem interferir na precisão da identificação do alvo.

E caso esteja muito desgastado, devemos substituí-lo, de forma a proteger a bobina.

Por isso, é muito importante seguir as instruções do fabricante em relação ao uso e manutenção do aparelho, evitando problemas de desempenho e conseguindo os melhores resultados com o detector de metais.

Avanços Tecnológicos e Melhorias Contínuas

Como você viu, as bobinas são o coração do detector de metais. No entanto, pode-se dizer que o painel de controle é o cérebro, onde ficam todas as tecnologias empregadas para criar funcionalidades que otimizam o uso do equipamento.

Por isso é muito importante escolher fabricantes que invistam em tecnologia de ponta oferecendo as melhores soluções para os diversos tipos de ambientes, objetivos e perfis de detectoristas.

Como líder do mercado, a Minelab oferece os melhores detectores de metais, com uma gama de equipamentos abrangente e eficaz. Além disso, a empresa disponibiliza atualização de software com novos recursos que aprimoram a experiência de detecção.

 

Conheça os produtos da Minelab e encontre o detector de metais perfeito para você!